Esse foi o time liderado pelo técnico Carlos Alberto Parreira que há exatos 15 anos, no estádio Rose Bowl, nos Estados Unidos, empatou por 0x0 com a Itália no tempo normal e na prorrogação, venceu nos pênaltis por 3x2 e levantou o caneco, o quarto da seleção canarinho.
Em uma final emocionante de parte a parte, com os dois melhores jogadores da competição cada um de um lado – Romário e Roberto Baggio – a partida não foi aquele 0x0 chato, pelo contrário, as duas equipes buscaram o gol o tempo inteiro e esse só não saiu por questão de sorte. Nas penalidades, Albertini e Donadoni converteram para a Azurra, enquanto Dunga, Romário e Branco fizeram para o Brasil (Baresi, Massaro, Roberto Baggio e Marcio Santos desperdiçaram, pela Itália e pelo Brasil respectivamente).
Foi a vitória de um grupo unido e muito bem armado pelo ainda professor Parreira, o conjunto era o ponto forte daquele time, que apesar de não ser brilhante tecnicamente, tinha no entrosamento e na vontade de vencer os seus diferenciais. Individualmente, brilhavam dois grandes talentos, que também fizeram a diferença no Mundial, Bebeto e Romário, uma das melhores duplas de ataque já vistas com a amarelinha.
Um time que passou por maus momentos durante as Eliminatórias, mas que na base da raça – e da genialidade de um certo baixinho contra os uruguaios - conseguiu a classificação e cresceu no momento certo. Fez jogos duros no mundial, mas soube se impor e se tornar uma geração campeã. Segue os jogos e o elenco do Brasil naquele Mundial:
Brasil 2x0 Rússia – Romário e Raí.
Brasil 3x0 Camarões – Romário, Marcio Santos e Bebeto.
Suécia 1x1 Brasil – Romário.
EUA 0x1 Brasil – Bebeto.
Holanda 2x3 Brasil – Romário, Bebeto e Branco.
Suécia 0x1 Brasil – Romário.
Brasil 0 (3)x(2) 0 Itália
GOLEIROS: 1. Taffarel; 12. Zetti; 22. Gilmar
LATERAIS: 2. Jorginho; 6. Branco; 14. Cafu; 16. Leonardo
ZAGUEIROS: 3. Ricardo Rocha; 4. Ronaldão; 13. Aldair; 15. Marcio Santos.
MEIO-CAMPISTAS: 5. Mauro Silva; 8. Dunga; 9. Zinho; 10. Raí; 17. Mazinho; 18. Paulo Sérgio.
ATACANTES: 7. Bebeto; 11. Romário; 19. Muller; 20. Ronaldo Fenômeno; 21. Viola.
Esse foi o brilhante esquadrão que nos tirou de uma fila que já durava 24 anos e de quebra desempatou o número de conquistas, uma vez que até o mundial de 1994, Brasil, Itália e Alemanha ostentavam as mesmas três taças.
Hoje, aniversário de 15 anos dessa inesquecível conquista, todos nós brasileiros devemos comemorar e continuar torcendo para que a atual geração possa obter tanto sucesso quanto essa e nos trazer mais um caneco no mundial que está por vir.
Campanha fantástica em uma Copa fantástica e marcante. Foi a minha primeira, acompanhando de fato. A primeira da qual me lembro de mínimos detalhes. Grandes tempos de Romário, Jorginho e Dunga...Saudade!
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